sábado, 19 de julho de 2014
FENÔMENO DE EXPANSÃO DE FRONTEIRA NO TAPAJÓS
O chamado fenômeno de expansão da
fronteira é um fator de revolução permanente, onde grupos sociais mantem
desequilíbrios longos, fatores de expansão rápida.
O oeste norte-americano, a Sibéria
soviética, e a Amazônia brasileira constituem formas de revolução social
constante, inclusive com seus cortejos de violência e a desobediência às regras
gerais da sociedade fonte. A squaterização, a desobediência aos princípios
fundamentais da propriedade, os fatores força, potência, premiados em relação
ao direito são formas destruidoras de estruturas sociais arcaicas, elementos
anti-esclerose e permite manter a sociedade em alto nível de crescimento
É de se admirar que os Estados Unidos, ricos e
poderosos, conseguiram manter, geração após geração, esse espírito de fronteira
pelo menos em boa parte da União. Esse espírito é que forma a locomotiva do
conjunto da nação norte-americana, cujos nativos nunca deixaram o poder ser
assumido por associações e conselhos profissionais.
É verdade que nos Estados Unidos,
existem associações, grupos profissionais poderosíssimos. São apenas lobbys, porém, que agem em nível de
pressão, persuasão e até pressão financeira e eleitoral. Usam suas próprias
forças e não arrojam-se direitos legais, constitucionais em proveito próprio e
contra interesses globais da sociedade. O profissional deve poder demonstrar
sua utilização, comprovar sua capacidade e não obrigar o usuário a utilizar
seus serviços se não forem necessários.
Os polos de desenvolvimento da
Amazônia recém-povoados por fazendeiros arrojados, garimpeiros e industriais de
riscos; o Sudeste do Pará, a região do Gurupi, o centro norte do Amapá e principalmente
a região do Tapajós alavancada pelas
suas riquezas em ouro, além de Rondônia e Mato grosso, cristalizam no
Brasil a sociedade em movimento, em expansão rápida, motor de uma revolução
social permanente e remédio à esclerose social do resto da nação.
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