O Tapajós
possui topázio, quartzo, morions, ametista e principalmente diamante.
A
exposição de partes destas pedras a irradiação levantou o preço das mesmas.
A exposição de uma gema aos efeitos de uma radiação
altera a sua cor. Há várias fontes de radiação usadas para esse fim.
O uso de raios X exige equipamento
que é de fácil obtenção, mas proporciona baixa uniformidade de cor, pouca
penetração na gema e, por isso, não é um processo comercialmente viável.
Safiras incolores ou amarelo-claras, sob ação de raios X ficam amarelas,
semelhantes a topázios.
A radiação mais usada são os raios gama.
Eles têm boa penetração na gema, dão cor com boa uniformidade e não deixam
resíduo radioativo. A estabilidade da cor final depende da gema tratada.
A irradiação por nêutrons penetra
mais que as anteriores, dá colorido mais intenso, mas deixa a gema radioativa.
Desse modo, é preciso esperar que essa radioatividade se dissipe para poder
comercializar o produto. Diamantes assim tratados ficam verdes e, se a
irradiação for seguida de tratamento, adquirem cor amarelo-canário. Tanto esta
cor quanto o verde não podem ser distinguidos a olho nu das mesmas cores de
origem natural.
Por fim, há os aceleradores de partículas,
mas estes penetram menos que a radiação gama e são pouco usados.
O quartzo incolor, submetido à radiação gama, pode
adquirir várias cores, inclusive duas cores na mesma gema. Atualmente há uma
grande produção de pedras preciosas tratadas dessa maneira, cujas cores recebem
nomes comerciais como whisky, cognac, champagne e green gold. O mesmo tipo de
quartzo, procedente de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e do Uruguai, pode ser
transformado em prasiolita, a variedade que obtida por tratamento térmico de
ametistas, mas só das procedentes de Montezuma (MG) e Four Peaks (EUA).
Ametista que perdeu a cor por exposição prolongada
ao Sol pode tê-la de volta por ação de raios X.
Topázio incolor, por efeito da radiação gama, pode
ficar amarelo e se, após isso, sofrer tratamento térmico, passará à cor azul. O
volume de topázio azul assim obtido é de várias toneladas por ano.
A transformação acontece no Centro de
desenvolvimento Nuclear de Minas Gerais. A técnica foi descoberta na Alemanha,
na década de 40, e aprimorada no Brasil. Cristais claros, sem cor, ganham tons
de que vão do amarelo ao azul.
O primeiro passo é selecionar o cristal certo. Nem todos mudam de tonalidade.
Mas o Brasil desenvolveu a tecnologia mais avançada do mundo para avaliar a
composição química dos minerais e assim saber se a pedra vai ou não ganhar cor.
Aí entra o poder da energia nuclear.
Para mudar de cor, os cristais ficam expostos à radiação de três dias a dois
meses. Os cientistas explicam que o processo não deixa nos minerais nenhum
resquício de radioatividade. O que muda mesmo é o valor da pedra.
Como em toda tecnologia, há também pessoas que se aproveitam por vender gato
por lebre;
No caso
do diamante, o valor
esta na sua peculiaridade natural, uma cor especial e rara pode fazer subir o
preço do diamante de maneira astronômica, e se a cor for criada de maneira
artificial com irradiação, vira uma enganação e isto obrigou os especialistas a
estudarem maneiras de detectar tais aplicações de irradiações que desvirtuam a
natureza do diamante original.Usam um aparelho óptico que cria no olho uma
sensação de guarda chuva dentro do diamante. O diamante neste caso é
verdadeiro, mas a cor não. Em anexo diamantes verdes irradiados
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3 comentários:
radiação de gemas e uma coisa incrível faço o curso de GEMOLOGIA aki no ES estou encantado com essa coisa que e nova para mim
Boa tarde, estou escrevendo TCC a respeito do tratamento de irradiação e tratamento térmico para mudança de cor em quartzo hialino de uma determinada região no ES. Gostaria por gentileza de pedir a bibliografia utilizada por você para escrever esse artigo, se possível. Desde já agradeço. :D
Bom não d não sei lá bota essa não tou
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