terça-feira, 19 de agosto de 2014
Como são lapidados os diamantes?
Como o diamante é o material mais duro que se conhece na natureza,
lapidá-lo não é moleza - sem contar o alto risco de estragar a caríssima pedra.
"Quase sempre os lapidários a quem se confiam pedras maiores têm mais de 50
anos de idade. Isso porque leva muito tempo para aprender todos os macetes do
processo", afirma o lapidário Renato Santos, presidente da Brasil Comércio
de Diamantes.
Há duas formas de cortar o diamante bruto: na clivagem, o método mais
comum, o diamante é partido com um rápido golpe. Em algumas pedras, porém, essa
técnica não funciona. Usa-se, então, a serragem, processo longo e tedioso,
feito com uma serra elétrica rotatória ou, mais recentemente, com raios laser.
Depois do corte, vem a etapa do bloqueamento, em que o diamante é
raspado em outro até que se aproxime do formato desejado. As facetas (como são
chamadas as várias pequenas faces de um diamante) são feitas na etapa seguinte,
chamada de abrilhantamento. A pedra é encaixada na ponta de uma vareta chamada
dop e pressionada contra um disco giratório forrado de pó de diamante. O
processo lembra um pouco o de uma agulha riscando um disco de vinil na vitrola.
Em geral, os brilhantes pequenos são lapidados em um único dia. Já nas
pedras grandes esse trabalho pode levar muito mais!
As melhores lapidações estão localizadas em Tel Aviv, Israel
As pedras pequenas são lapidadas na índia, por causa do baixo custo da mão
de obra local relacionado ao baixo valor da pedra.
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