DA FORÇA:
O poder de força, o poder de policia esta praticamente integralmente
nas mãos do governo federal e do seu órgão ambiental, IBAMA que pode chamar por
convênios a força nacional e a PM do Estado do Para e pagar diárias a estes que
acompanharão armados, os fiscais federais. As atitudes destes fiscais e
policiais são cruciais, pois podem ensinar, autuar, ou quebrar e incendiar os
equipamentos de trabalho; em nenhum dos casos, irão parar os trabalhos, só
criar prejuízos momentâneos. Portanto, a atitude humana do IBAMA e seus
acompanhantes armados ira prevalecer; Os mais jovens tem tendências a preferir a violência aos mais velhos e experientes .
DAS VERTENTES DO USO DO TERROR:
AS FORÇAS NEGATIVAS: Entre os diversos órgãos fiscalizadores, e ecologistas de plantão, há algumas pessoas interessadas em provocar terror e como eles não possuem as
ferramentas da força, tentam usar a imagem do IBAMA; provocando medo, assim ficam mais poderosos por tabela e afinal se locupletam: “se não fizer o que eu exijo,
chamo o IBAMA”. Escrevam artigos sempre prevendo e ameaçando intervenções para a próxima semana.
AS FORÇAS POSITIVAS: há os interessados em resolver a situação
ambiental da forma possível criando um espírito ambientalista progressivo em
comunidades que não as tenham originalmente e o medo, neste caso, associado ao convencimento é uma ferramenta
útil para esses objetivos. Sabes se que ninguém ira aceitar custos maiores se
não tiver um espada acima da cabeça.
DA VERDADEIRA ORIENTAÇÃO DO IBAMA
Pelo que o JO conversou com o IBAMA, ele faz estudos permanentes dos
desmatamentos, através das imagens de satélite, às vezes diariamente, e esses
estudos orientam a atuação das fiscalizações. Como os desmatamentos provocados
por fazendas alcançam áreas maiores do que a garimpagem, a prioridade é para os
desmatamentos rurais, mas não impede de atuar contra os desmatamentos
garimpeiros. E como não podem atingir todo mundo, sempre haverá uma
classificação entre grandes, médios e pequenos. Portanto se quiser ficar sem
medo, tentam reduzir o desmatamento.
O Tapajós é dividido em reservas e áreas livres, as reservas têm graus
de exigências diferenciadas, os parques, Flonas e APA´s. Os parques serão
naturalmente mais fiscalizados que as APA´s e áreas livres. Portanto evitam
trabalhar em parques.
Outra forma visível de impacto ambiental é a cor das águas que desce do
garimpo. Quem não viu a língua de lama do rio Crepori entrando no rio Tapajós. Essa
língua de cor amarela é fácil de ser seguida a montante até sua origem. Essa lama pode ser
evitada a baixo custo, com abatadores de palha em cada garimpo poluidor e quem não fizer isto esta
arriscando o seu ganho pão e dos seus vizinhos.
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