sexta-feira, 24 de abril de 2015
E quando a ESTUPIDEZ toma o poder!!!
A essência da estupidologia é a tentativa de explicar por
que razão as coisas não funcionam – e em que medida isso se deve à estupidez
humana, que é a causa da maioria de nossos problemas. Mesmo quando a causa não
é a estupidez, fazemos com que as consequências sejam piores, pela estupidez da
forma como reagimos e como tentamos solucionar o problema.
Fundamentalmente, essa análise é um diagnóstico, não uma
terapia. A ideia é que, se entendemos como funciona a estupidez, então somos capazes
de controlar melhor os seus efeitos. É impossível derrota-la de vez, porque faz
parte da natureza humana, mas seus efeitos podem ser significativamente
reduzidos, se soubermos que ela existe, entendermos como ela funciona e, assim,
não sermos pegos de surpresa.
Já discutimos esse ponto, de forma restrita, em “O Poder
da Estupidez”. (Como todos os estupidólogos sabem, o assunto é tão vasto que
breves comentários podem apenas tocá-lo superficialmente. (Mas se eu for capaz
de preparar os leitores para pensar a respeito, essa seria a maior realização
que eu poderia esperar).
A estupidez de um único ser humano já é um problema
bastante grande. Porém, a situação muda de figura quando levamos em
consideração a estupidez de pessoas que têm “poder”, isto é, o controle sobre o
destino de outras pessoas.
Como nas duas primeiras partes, continuarei com a
definição de Cipolla para estupidez, inteligência, etc. Mas há uma diferença
fundamental quando o relacionamento não é entre iguais. Quando uma pessoa, ou
um pequeno grupo de pessoas, pode influir na vida e no bem-estar de muitos
outros, isso muda as relações de causa e efeito no sistema.
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