quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Cresce o imbróglio de serra Pelada com a anunciada entrada de uma empresa japonesa

Originado do artigo anterior

Colocando pontos nos i e Raciocinando:
1°) em volta da cava de serra Pelada não existe e nunca existiu “REJEITO”
Rejeito é um termo técnico que se aplica a todo material sem aproveitamento econômico do beneficiamento de minério.
As pilhas de montueira é material oriundo do decapeamento do minério, ou proveniente das obras de rebaixamento executados para viabilizar o acesso ao minério pelos garimpeiros que é estéril.
O minério extraído (brecha manganesifera, apelidada de burro preto) era transportado para as centenas de ditos terreiros, onde eram processados para retirado do ouro. Assim, os rejeitos de serra pelada, não se encontram empilhados, e sim espalhados nas centenas de terreiros.
2°) Os diretos minerários de serra pelada (incluindo as pilhas de montueiros) são de propriedade legal, da SERRA PELADA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO MINERAL, da qual a COOMIGASP é sócia.
3°) A COOMIGASP não pode e não deve, negociar como sócia o que não lhe pertence.
Todo o material “ESTERIL” retirado na lavra manual foi depositado ao redor da cava, o que os garimpeiros chamam de "montueiro".
E é exatamente o ouro que pode existir no meio desses sedimentos que devem ser explorados pela nova empresa.
Em 2011, a empresa de mineração canadense Colossus Minerals Inc. se associou à Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (COOMIGASP), formando a joint venture Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral (SPCDM), mas no início de 2014, a empresa fez uma demissão em massa e anunciou a paralisação do projeto por tempo indeterminado.
Edward Murphy escrevia:
 “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”. Imagina quando tudo esta contra tecnicamente, humanamente e especialmente quando os políticos metem o dedo.




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