terça-feira, 26 de agosto de 2014
PHI, O NÚMERO DE OURO
Usado nas grandes universidades para a biologia, arte e arquitetura, ele também faz parte da construção dos edifícios minerais desde os cristais até sistemas filonianos além dos processos intrusivos e de alteração hidrotermal.
Proporção
áurea, número de ouro, número áureo, secção áurea, proporção de ouro é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega
(PHI),
em homenagem ao escultor Phideas (Fídias), que a teria utilizado
para conceber o Parthenon, e com o valorarredondado a três casas decimais de 1,618. Também é chamada de se(c)ção áurea (do latim sectio aurea) , razão áurea, razão de ouro, média e
extrema razão (Euclides), divina
proporção, divina seção (do latim sectio divina), proporção em extrema razão ,divisão de
extrema razão ou áurea excelência. O número de
ouro é ainda frequentemente chamado razão
de Phidias.
Desde
a Antiguidade, a proporção áurea é usada na arte. É
frequente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do
mestre Giotto. Este número está
envolvido com a natureza do crescimento. Phi (não confundir com o número Pi
), como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado na
proporção dos seres humanos (o tamanho das falanges, ossos dos dedos, por
exemplo) e nas colmeias, entre inúmeros outros exemplos que
envolvem a ordem do crescimento.
Justamente
por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão frequente. E
justamente por haver essa frequência, o número de ouro ganhou um status de
"mágico", sendo alvo de
pesquisadores, artistas, escritores e mineralogistas. Apesar desse status, o número de ouro é
apenas o que é devido aos contextos em que está inserido: está envolvido em
crescimentos; mas como tudo que existe já cresceu, ele esta em tudo que é vivo.
Quando falamos de vivo, é tanto no contexto biológico de dimensão temporária
humana como no contexto geológico nos organismos minerais com dimensões não
humanas (tempos geológicos). O fato de ser encontrado através de
desenvolvimento matemático é que o torna
fascinante.
Tudo começou com Leonardo Fibonacci, que
foi o primeiro a entender que numa sucessão de números, tais que, definindo os
dois primeiros números da sequência como 0 e 1, os números seguintes serão
obtidos por meio da soma dos seus dois antecessores, portanto, os números são:
0,1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144,233,377… Dessa sequência, ao se dividir
qualquer número pelo anterior, extrai-se a razão que é uma constante
transcendental conhecido como número
de ouro. A partir desses estudos, foi construído o retângulo áureo e a
espiral áurea
Separamos então alguns exemplos de aplicações da proporção
áurea em diversas áreas do conhecimento:
Pintores da Renascença usaram em grande parte de suas
obras, dos quais destacam-se Leonardo Da Vinci:
Natureza
Pitágoras tinha certeza que a natureza também era lógica,
assim como a matemática, e conseguiu achar uma sequência lógica que abrange infinidades
de elementos na natureza:
Homem
A proporção também foi encontrada em nosso corpo:
Arquitetura e Design
Talvez as áreas que mais aplicaram a proporção foram
essas, e fizeram com que produtos, marcas e prédios que vemos no cotidiano
venham da mesma base:
Cristais
As ondas
entrelaçadas da matéria estão separadas por intervalos que correspondem aos
calados de uma harpa ou de uma guitarra, com sequências análogas a acordes
harmônicos a partir de um tom básico. A ciência da harmonia musical é, segundo
estes termos, praticamente idêntica à ciência da simetria dos cristais
Edifícios filonianos
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