segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Bulla Gold, fofoca garimpeira iniciada por brasileiros no pais de Hugo Chaves

No dia 2 de abril de 2009, o consultor Elpidio Reis e eu, estávamos avaliando as áreas de uma empresa indiana associada a uma empresa Venezuelana, quando fomos surpreendidos por uma fofoca garimpeira, dentro do processo que estávamos estudando. Uma fofoca, no mesmo estilo do Brasil com milhares de pessoas oriundas de diversos países, mas iniciada por um grupo de brasileiros do Tapajós.
Bulla Gold não foi uma descoberta, pois era conhecido há mais de 20 anos: uma empresa russa, convidada pelo Comandante Hugo Chaves havia até sondada a área e o filão aparente e concluída que só havia teores marginais e não econômicos. O que ocorreu é que os brasileiros, liderados pelo Pereira do Tapajós, no lugar de insistirem no desmonte do filão fraco, passaram a furar um poço a dezenas de metro deste e toparam num sheeted vein horizontal rico a alguns metros de profundidade.  O edifício mineral de Bulla forma uma arvore de natal, o tronco espesso representando o filão pobre, e as ramas representando as sheeted  veins ricas. Os geólogos russos furaram o tronco e o Pereira ariou um poço no rumo das ramas, certamente por ele já tiver observado a mesma coisa no Tapajós.
Bulla fica a somente 100m de uma estrada estreita no sudeste da Venezuela, numa região de vegetação e clima amazônico, o que ajudou na chegada instantânea de centenas de veículos e milhares de venezuelanos, guianenses e brasileiros. Os generais que comandavam o pais junto com Hugo Chaves deixavam garimpar, mas não deixavam os garimpeiros moer a pedra no lugar; esses tinham de transportar as pedras com o ouro de Bulla ate El Callao a 150 km onde uma bateria de moinhos brasileiros comandada pelos militares transformava a pedra em pó e os militares recebiam uma quantia fixa em ouro por tonelada de pedra dos garimpeiros pelo “serviço” de moagem. Nenhum problema para transportar as pedras com ouro nesta distância, já que o combustível na Venezuela é praticamente gratuito; até malas de taxi serviam. Logo após a fofoca iniciar, os militares passaram a cobrar pedágio para cada veículo que entrava na área. Éramo-nos da empresa titular da jazida e um general membro indispensável do staff da empresa nos isentou deste pedágio.

ADL

As fotos anexas da fofoca falam por si













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