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Se o IBAMA prender os garimpeiros miseráveis, que não respeitam o meio ambiente da zona rural, vai precisar de muitas cadeias,
Existe uma serie de pequenos garimpos fora ou
nas margens das zonas garimpeiras tradicionais, com pouco ouro e poucos
garimpeiros vivendo na base da sobrevivência e ocupados por homens geralmente
inexperientes no trato do ouro e levados a esta atividade por falta total de
alternativas. Os posseiros locais que já derrubaram a mata e a terra que ficou
fraca costumam chamar esses homens para eles trabalhar no ouro de “suas” terras
e receber uma parcela de 10% da produção e até inventam a presença de muito
ouro para atrair estes pobres desesperados. Já são posseiros das reservas indígenas
e sublocam as áreas para mais pobres do que eles;
Será que o IBAMA e a justiça estão focando nas pessoas
certas?
Depois não vão ter que prender também os mendigos e favelados que sujam nossas cidades?
Um garimpo ilegal foi fechado durante uma operação de
combate à extração de minério. O local fica situado dentro da reserva indígena
Parakanã, no município de Novo Repartimento, sudeste do Pará. os garimpeiros foram levados para a delegacia.
O Ibama monitorou a área e identificou o garimpo. A atividade funcionava em
sistema de arrendamento, e os garimpeiros pagavam ao proprietário da terra uma
porcentagem do que era encontrado.
Durante a operação, realizada em conjunto entre Ibama, Polícia Militar, Polícia
Federal, Funai e Ministério Público Federal, foram encontradas 13 pessoas na
área do garimpo, entre elas uma mulher e um bebê de um ano. A fiscalização
ocorreu na última quinta-feira (11).
Além do crime ambiental, foi constado ainda situações de trabalho análogas ao
trabalho escravo. Foram apreendidos dois veículos, maquinários, motosserra,
espingardas e uma moto bomba.
Os barracos onde os trabalhadores estavam alojados foram destruídos e o grupo
foi encaminhados para a delegacia de Novo Repartimento.
O auge da extração de minério no local teria sido há nove meses e estava
prestes a ser desativado, mas os danos ao meio ambiente permanecem. Tanto o
proprietário do terreno quanto os garimpeiros serão autuados por extração
ilegal de minério e degradação da área.
“A partir de agora isso será denunciado pela Justiça, os responsáveis, as
pessoas que estavam se beneficiando, nesta situação, há garimpeiros
extremamente pobres que vivem em condições degradantes e vivem em condições
análogas a escravidão, e temos também aquelas pessoas que se aproveitam e
utilizam essa mão de obra para aferir recursos ilícitos”, disse Luiz Eduardo,
procurador da Justiça.
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