terça-feira, 11 de novembro de 2014

A passagem do Paraiso no rio Marupa, sub afluente do Rio Tapajós: uma eclusa construída por garimpeiros

A maior prova da ausência do poder público é a abertura e manutenção das estradas pelos próprios moradores e a construção de pontes e de eclusas criativas para acessar os garimpos.
Essas pontes e eclusas são objetos de pedágios cobrados pelos seus construtores


Segue fotos de uma eclusa na barreira do Paraíso, no Rio Marupa em perfeito funcionamento
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1 comentários:

Dizia Confúcio: quando a linguagem não é perfeita o que se diz, não é o que se queria dizer.‏

Jose Fernando da Silva Lemos

Toda ECLUSA é sistema de transposição, porém, nem todo sistema de transposição é uma ECLUSA.
Aquilo ali é um rudimentar sistema de transposição de uma corredeira, mas, jamais uma ECLUSA.
Antes da construção das ECLUSAS de Tucurui as corredeiras do Tocantins eram transpostas por uma ferrovia, a ferrovia do Tocantins.

A Estrada de Ferro Tocantins (EFT) foi uma ferrovia brasileira localizada no estado do Pará. Esteve em operação de modo sazonal entre 1908 e 1939, e interruptamente entre 1939 até 1973, sendo extinta através de um decreto federal.
A Estrada de Ferro Tocantins foi construída para complementar a navegação fluvial, ao longo das cachoeiras da região entre Tucuruí e Marabá, ligando as seções navegáveis do rio Tocantins. Foi planejada inicialmente para dar suporte a navegação, cobrindo todos os trechos com corredeiras e cachoeiras aos longo dos rios Tocantins, Araguaia e das Almas. Concluída em 1944, no período áureo do ciclo da castanha, operou por 29 anos interruptamente, quando foi extinta para que sua área de abrangência fosse submersa pela Hidrelétrica de Tucuruí.
Com aproximadamente 120 km de extensão a ferrovia tinha seis estações: Alcobaça, Mestre Leopoldino, Breu Branco, Pucuruí, Remansão e Jatobal. Até 1973, quando fez sua última viagem, fazia a ligação do município de Tucuruí com a vila de Jatobal no município de Itupiranga.
Assim como o trecho encachoeirado do RIO MADEIRA entre Porto Velho e Guajará Miri era contornado pela MADEIRA-MAMORÉ
A famosa FERROVIA DO DIABO.
Eclusa é uma obra de engenharia hidráulica que permite que embarcações subam ou desçam os rios ou mares em locais onde há desníveis (barragem, quedas de água ou corredeiras).
Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios: há duas comportas separando os dois níveis do curso d'água. Quando a embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e permanece na câmara. A comporta de jusante é então fechada e a câmara enchida com água, causando a elevação da embarcação até que se atinja o nível do reservatório superior. A partir desse momento, a comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa.[1]
Quando a embarcação precisa descer o rio ela entra na câmara pelo lado montante da eclusa. A seguir, fecha-se a comporta de montante e esvazia-se gradualmente a câmara até que se atinja o nível do reservatório inferior. A porta de jusante é aberta e a embarcação sai da eclusa. As operações de enchimento e esvaziamento da câmara são geralmente feitas por gravidade com a ajuda de pequenas comportas e válvulas.

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