sábado, 8 de novembro de 2014
As imagens de satélite: melhor as velhas do que as novas
As imagens de satélite modernas não mostram os vestígios garimpeiros
antigos, pois estes não sobreviveram à força da natureza amazônica.
Foto anexa: imagem de satélite de 1992, mostrando vestígios de
garimpagem de 1989 ainda visíveis, pois a imagem foi captada no verão. A cor
amarela é formada pelas praias artificiais de rejeitos criadas pelas dragas.
Fora do rio, pequenas clareiras de cor branca mostram os acampamentos
garimpeiros da década de 80.
As fontes primárias são mostradas
pelos trabalhos manuais antigos em pequenas grotas perto dessas fontes e não
pelos mega trabalhos garimpeiro atuais em grandes aluviões
A natureza amazônica apaga os
vestígios dos trabalhos passados e, portanto ao observar uma imagem de satélite
recém-captada, não se encontrara vestígios do ouro trabalhado há anos, ainda
menos há décadas.
Empresas estrangeiras
valorizam a resolução das imagens modernas e pagas como Quick Bird e Ikonos em
relação as imagens antigas de resolução inferior como landsat antigos e
gratuitas. Estão mais uma vez erradas...
Imagem de satélite é um arquivo de imagem obtido por sensoriamento remoto a partir de um satélite artificial. Esse processo poderia ser explicado de maneira
simplista como a obtenção de uma fotografia da Terra de uma máquina
localizada no espaço dentro de um satélite.
Na antiga URSS os
primeiros satelites imagiadores da terra utilizavam-se de máquinas fotográficas
com filmes analógicos, que eram utilizados apenas quando caíam na terra e os
filmes podiam ser revelados.
Atualmente esses
satélites imagiadores usam máquinas digitais. Assim é possível receber os
arquivos na Terra por meio de sinais eletromagnéticos que são tratados em
estações receptoras.
São poucos os
países do mundo que detém a tecnologia de gerar imagens de satélite, entre os
quais podem ser citados EUA, França, Israel, Brasil, China e Índia.
As técnicas de
interpretação de imagens de satélite e de fotografias aéreas são de amplo uso, especialmente para
análise estruturada de diversos fatores relacionados a grandes
espaços e áreas de difícil acesso. Através de imagens de satélites e
fotografias aéreas de diferentes épocas, avaliam-se as alterações ocorridas no local.
A primeira
imagem do espaço foi obtida em vôo sub-orbital. O U.S-launched V-2 em
24 de Outubro de 1946 registrou uma imagem a cada 1,5 segundos. Com um ápice de
65 milhas (105 km), essas fotos foram de cinco vezes a altura do récorde
anterior, as 13,7 milhas (22 km) do balão Explorer II em missão em 1935.1 A primeira fotografia da Terra
retirada de um satélite obtital ocorreu em 14 de Agosto de 1959 pelo U.S. Explorer 6. A
primeira imagem de satélite da Lua pode
ter sido obtida em 6 de Outubro de 1959 pelo satélite soviéticoLuna 3, em uma
missão para registrar o lado oculto da lua. A fotografia da terra conhecida
como The Blue Marble foi feita do espaço em 1972 e se tornou
popular na mídia e entre o público. Também em 1972 os Estados
Unidos iniciou o programa Landsat, o maior
programa de aquisição, do espaço, de imagens da Terra. O mais recente satélite
Landsat, o Landsat 7, foi lançado em 1999. Em 1977, a primeira imagem de satélite em tempo
real foi adquirida pelo satelite norte americano KH-11.
As fotografias aéreas, os offsets
Radar e as imagens de satélites antigas contam a verdadeira história do ouro do
Tapajós.
Ao estudar uma área de interesse
para ouro, deve se trabalhar com imagens antigas e atuais e verificar a
evolução dos vestígios.
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