quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Sem sondagem barata, jamais o garimpo se transformara em mineração

Pesquisadores da Universidade de Curtin, na Austrália, desenvolveram uma nova plataforma de sondagem com tubo flexível em espiral para exploração mineral. O equipamento pretende reduzir os custos das mineradoras e aumentar a velocidade das perfuratrizes para até 7 mil rotações por minuto. As novas plataformas foram desenvolvidas para substituir os tubos de perfuração de aço.
O projeto é uma parceria entre a Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), a Universidade de Adelaide, também na Austrália, e algumas mineradoras e prestadoras de serviço do setor, por meio do Centro Cooperativo de Pesquisa de Tecnologias de Exploração Profundas (DETCRC, na sigla em inglês). O projeto foi divulgado na última semana de novembro.

“Plataformas de sondagem com tubos em espiral são usadas na indústria de óleo e gás pelos últimos 40 anos. São rápidas, porque estão sempre funcionando pelo fato de não precisarem trocar a haste", disse o professor de engenharia do Departamento de Petróleo da Universidade de Curtin, Brian Evans.

Segundo o professor, a ideia é substituir os tubos de perfuração de aço por tubos em espiral flexíveis, inserindo sensores e chips eletrônicos no tubo para que a exploração possa ser feita em tempo real.

O diâmetro do tubo da nova plataforma desenvolvida pela universidade australiana também foi diminuído, para que a sondagem seja realizada continuamente com pequenas brocas de diamante de baixo custo, aumentando a velocidade da plataforma. As mineradoras esperam que a taxa de penetração seja significantemente aumentada.

De acordo com a Universidade de Curtin, novos testes serão realizados antes de tornar a nova plataforma de sondagem com tubo em espiral flexível viável comercialmente para uso industrial. As informações são do website Mining Technology.

Crédito: Curtin University (enviado por Fernando Lemos)

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