Imagem: Cidade de Lethem na fronteira com o Brasil
Georgetown, capital da Guiana tem
um pedacinho do Brasil em sua região central. No bairro conhecido como “Little
Brazil” moram centenas de famílias brasileiras que migraram para a Guiana.
Segundo a embaixada brasileira em Georgetown, moram no país cerca de 10 mil
brasileiros. Lá há mercados, lojas, danceterias e restaurante onde o idioma
oficial não é o inglês usado na Guiana, mas português. A maioria dos
brasileiros que moram na cidade atua no garimpo de ouro e diamante, muitos na
ilegalidade, afirma o ministro-conselheiro da Embaixada.
É o caso da família da maranhense
Andressa Alves Ferreira, que saiu do Brasil em 2002. As maiores dificuldades,
segundo relata é o idioma – lá se fala inglês – e as diferenças culturais. “Eu
não esperava que seria tão diferente, pois é um país que faz fronteira com o
Brasil. A adaptação é muito difícil, mas uma família acaba ajudando a outra”,
diz.
O esforço, no entanto, foi
recompensado, porque sua família hoje está estruturada financeiramente e ela,
além de estar cursando mestrado, acabou se casando no país. E desde já Andressa
avisa aos pais que a primeira providência após o fim do mestrado será retornar
para o Brasil.
A mudança de país também foi difícil para a pernambucana Bárbara
Santana. Filha de mãe brasileira e pai guianense, Bárbara viveu em Recife (PE)
até os 19 anos. Quando veio para Georgetown com os pais e os irmãos, ao
sobrevoar a cidade disse aos prantos “que estava indo viver no meio da floresta
amazônica”. A saída que Bárbara e outros brasileiros encontraram para viver longe
de casa foi criar uma comunidade organizada de brasileiros em Georgetown.
“Nós saímos com outros
brasileiros, fazemos aula de capoeira, temos festa junina todos os anos e
assistimos programas de televisão do Brasil. Há um campeonato de futebol entre
brasileiros e guianenses e nos mantemos informados sobre tudo o que acontece no
nosso país de origem. Diariamente acessamos sites de notícias e o mais
engraçado é que primeiro acessamos as notícias brasileiras e somente depois as
locais”, conta.
Há brasileiros que, por outro
lado, não pensam em sair de Georgetown. Aurelízia de Souza já se considera
nativa. Mora há 15 anos no país e há 10 é casada com um guianense, com quem
teve o filho, Diego, de oito anos, que nunca esteve no país de sua família
materna e que, apesar de compreender, não fala português.
“Não penso em sair daqui. Foi
esse o país que me acolheu, que me deu uma família e as condições de ter um
emprego. Ando com guianenses, já me adaptei aos hábitos locais, apesar de ainda
ter algumas dificuldades e de sentir saudades do Brasil, principalmente da
minha família que não vejo há sete anos”, afirma.
Além da saudade de casa, é comum
a esses brasileiros o sentimento de que a vida deles e dos guianenses tende a
melhorar a partir da cooperação bilateral entre Brasil e Guiana. Os dois países
têm tomado iniciativas visando a intensificar o comércio, que ainda é reduzido
e desequilibrado em favor das exportações brasileiras. O Brasil aprovou
unilateralmente a concessão de alíquota zero para produtos guianenses, no marco
do Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica.
Em 2010, o intercâmbio bilateral cresceu mais de 30% em
relação ao período de janeiro a outubro de 2009, embora a quase totalidade do
comércio corresponda a vendas brasileiras para a Guiana. Além disso, o Brasil
estuda uma possível participação em dois projetos de infraestrutura na Guiana.
O primeiro deles seria a pavimentação de 450 quilômetros de rodovia entre a
cidade de Lethem, que fica na fronteira com o Brasil e a cidade de Linden, distante
100 quilômetros de Georgetown. O segundo projeto seria a construção de
hidrelétrica de grande porte na Guiana.
O que chamou e chama a atenção é que na Guyana , diferente
do Suriname e G.Francesa, é quase nula ou nula a presença de brancos europeus.
A totalidade é de hindus e negros.
A estrada é cheia de gente e sinceramente na Guyana aqui me sinto às vezes na
ìndia. Muita gente.. muito lixo e bagunça.. Mas é bem louco, diferente
até divertido.
Chegamos em Georgetown e o mais louco é que realmente para mim é uma little
India ou uma little Africa ( que ainda não fui).
A propósito GUYANA quer dizer - Terra de muitos rios ,
na língua indigena.
No sábado eu fui ver qual era dos Brazucas num bar-boate em Georgetown.. Falei
com vários brasileiros..gente simples..principalmente do interior do
nordeste que vem tentar a vida.. eles vem gastar seu suado trabalho no Garimpo com as moças da noite.. que
também falei bastante com elas e elas também trabalhando para sustentar seus
filhos usando o corpo..sem julgamentos..são todos seres humanos com os mesmos
anseios, vontades e desejos..mas fui muito bem tratado mesmo parecendo um bar
barra pesada..como disse as pessoas reconhecem a vibe do amor.
Uma coisa louca é que aqui o Sport é o CRÌQUET é mole..rsss como na Índia..
Tem um buteco de esquina de um HINDU que faz um rango baratinho e dez..muito
bom ..to comendo lá direto..DAL com arroz e abóbora condimentada...bommm e agua
de cocô..
Enfim caminhando aqui me sinto meio completamente na Índia e na Africa..como
somos os únicos brancos a dar rolê aqui no meio do povão..mercadão..etc..somos
os ETS aqui..ahahaha É engraçado para não dizer assustador..mas como disse
se vc vibra no AMOR o outro ser reconhece e nada faz.
Depois fomos em role que todos tem que ir antes de morrer um dia..um lugar
lindo chamado KAIATEUR FALLS na Guyana...
Nao tem palavras para definir o pico..é demais..uma imensa cachoeira no meio da
floresta na guyana..lugar mágico..indescritível..para chegar lá já foi uma
trip..pegamos um aviaozinho treme treme rsss e pousamos no meio da selva..olha
o vídeo..
Depois uns roles nos picos lindos..e consegui finalmente ver o bird GALO DA
SERRA..fácil de ver, difícil de fotografar ...mas consegui tirar uma.
O lugar é demais e nao dava vontade de ir embora..enfim..valeu muito.
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