quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A ACME FECHOU O LABORATÓRIO DE ITAITUBA

Mais um indicativo do aprofundamento da crise das empresas de mineração na Amazônia. Agora, as amostras terão que ser despachadas para Belo Horizonte. Já que o preço do ouro continua alto, cada um apresenta uma outra causa para esta crise:


- Pela crise de confiança no Canada e nos USA que provocou um profundo abalo no valor das ações
- Pela burocracia oriunda da Lei canadense 43101 que foi criada justamente para se contrapor a crise de confiança
- Pela política minerária brasileira que anunciou mudanças radicais, mas não as implementou deixando todo mundo no aguardo, há quase três anos. Essa opção parece ser comprovada pelo fato de outros países vizinhos como Peru, chile e Equador mostrar melhor desempenho neste mercado
- Pela insistência das empresas de mineração em adotar técnicas de pesquisas inadequadas no ambiente amazônico;
- Pelas fraudes ocorridas em alguns projetos falsos iniciados por estelionatários de fora e com a ajuda de pessoas de dentro do pais
- Por invasões de garimpeiros que não são dirimidas pelos poderes constituintes.
- Pelas diferenças culturais com os detentores dos títulos minerários locais
- Pelas dificuldades legais e as necessidades de fazer apelo a métodos incompatíveis com os métodos anglo-saxões de se fazer negócios
- Pela morosidade em ser publicados os alvarás;
- Pela falta de confiança nos títulos minerários no norte do Brasil, que mesmo com alvarás publicados ou PLG´s outorgadas podem ser objetos de cancelamentos a posteriori, seja através da correção posterior de erros antigos do controle de áreas do DNPM,  seja através de decisões judiciais a revelia do código de mineração.
- Pela subjetividade de critérios nas analises para as renovações de títulos, podendo se ver renovações sem nenhuma pesquisa real e indeferimentos para pesquisas avançadas.


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