A ANORO, presidida
pelo minerador, comprador de ouro e garimpeiro Dirceu Santos Frederico Sobrinho
lançou no dia 29 de abril, na cidade de Itaituba, Pará, a campanha de Educação
Ambiental nos Garimpos que busca, além do aspecto educacional, incentivar
a regulamentação das atividades dos garimpeiros e das empresas ligadas ao
mercado de ouro, buscando estimular a exploração racional de jazidas de ouro,
instruir como preservar o meio ambiente e apoiar o processo de legalização dos
garimpeiros e de sua produção. Tal iniciativa propiciará a formação do CNG
– Cadastro Nacional dos Garimpeiros.
Diversos técnicos e autoridades
do setor Mineral se revezaram no microfone frente a uma plateia de garimpeiros,
empresários e geólogos da região, incluindo o presidente da ANORO, o secretario
de planejamento do Estado do Para, o superintendente do DNPM Para e o geólogo
Rogério Benedito da Silva do Ibram.
O geólogo Rogério B. da
Silva fez uma apresentação econômica e histórica do ouro centrada no Tapajós
Os representantes governamentais
mostraram os esforços empreendidos pelos governos federais e estaduais, cada um por si, para
legalizar o garimpo
O Presidente da ANORO
insistiu na necessidade de simplificar o licenciamento mineral, um dos três
grandes problemas do setor.
Mas, apesar destas pessoas
serem melhor informadas a respeito do garimpo, e elas mostrarem Boa Vontade perante
a realidade garimpeira, em nenhum momento foram citados os dois outros grandes problemas:
1-
Que os projetos de licenciamento burocratizados,
mesmo extremamente difíceis e longos em nenhum momento serviram para dirimir os
problemas de meio ambiente nos garimpos, pois estes formam um conjunto de
promessas que jamais serão cumpridas e serão impossíveis de ser fiscalizadas, mas
tão somente para permitir a alguns garimpeiros vender o seu ouro legalmente e
com origem e alugar as suas plg´s aos que não as conseguiram, mesmo que estes
trabalham em outros locais e ate em outros estados.
2-
Que o licenciamento amarrado a plg´s com
perímetros geográficos bem delimitados
raramente corresponde aos verdadeiros locais trabalhados, porque muitas
das áreas efetivamente trabalhadas já são legalmente ocupadas por empresas e também
por causa do nomadismo garimpeiro: o garimpeiro solicita licença numa área e
quando esta sai anos depois, ele já esta trabalhando em outra região e ate em
outros estados
A ANORO terá mesmo muito trabalho para explicar essa realidade aos diversos organismos que regulam o garimpo e conseguir resolver essa situação
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1 comentários:
Finalmente, alguém falou a verdade.
o que aconteceu??? uma crise de SINCERICIDIO???????
Fernando Lemos
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