quinta-feira, 30 de abril de 2015

A ANORO lança campanha em Itaituba, mas sera que ela conseguira acabar com a hipocrisia das licenças ambientais??

ANORO, presidida pelo minerador, comprador de ouro e garimpeiro Dirceu Santos Frederico Sobrinho lançou no dia 29 de abril, na cidade de Itaituba, Pará, a campanha de Educação Ambiental nos Garimpos que busca, além do aspecto educacional, incentivar a regulamentação das atividades dos garimpeiros e das empresas ligadas ao mercado de ouro, buscando estimular a exploração racional de jazidas de ouro, instruir como preservar o meio ambiente e apoiar o processo de legalização dos garimpeiros e de sua produção. Tal iniciativa propiciará a formação do CNG – Cadastro Nacional dos Garimpeiros.
Diversos técnicos e autoridades do setor Mineral se revezaram no microfone frente a uma plateia de garimpeiros, empresários e geólogos da região, incluindo o presidente da ANORO, o secretario de planejamento do Estado do Para, o superintendente do DNPM Para e o geólogo Rogério Benedito da Silva do Ibram.
O geólogo Rogério B. da Silva fez uma apresentação econômica e histórica do ouro centrada no Tapajós
Os representantes governamentais mostraram os esforços empreendidos pelos governos federais e estaduais, cada um por si, para legalizar o garimpo
O Presidente da ANORO insistiu na necessidade de simplificar o licenciamento mineral, um dos três grandes problemas do setor.
Mas, apesar destas pessoas serem melhor informadas a respeito do garimpo, e elas mostrarem Boa Vontade perante a realidade garimpeira, em nenhum momento foram citados os dois outros grandes problemas:

1-    Que os projetos de licenciamento burocratizados, mesmo extremamente difíceis e longos em nenhum momento serviram para dirimir os problemas de meio ambiente nos garimpos, pois estes formam um conjunto de promessas que jamais serão cumpridas e serão impossíveis de ser fiscalizadas, mas tão somente para permitir a alguns garimpeiros vender o seu ouro legalmente e com origem e alugar as suas plg´s aos que não as conseguiram, mesmo que estes trabalham em outros locais e ate em outros estados.


2-    Que o licenciamento amarrado a plg´s com perímetros geográficos bem delimitados  raramente corresponde aos verdadeiros locais trabalhados, porque muitas das áreas efetivamente trabalhadas já são legalmente ocupadas por empresas e também por causa do nomadismo garimpeiro: o garimpeiro solicita licença numa área e quando esta sai anos depois, ele já esta trabalhando em outra região e ate em outros estados

A ANORO terá mesmo muito trabalho para explicar essa realidade aos diversos organismos que regulam o garimpo e conseguir resolver essa situação

1 comentários:

Finalmente, alguém falou a verdade.

o que aconteceu??? uma crise de SINCERICIDIO???????

Fernando Lemos

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