O Brasil é o país
que tem a maior biodiversidade de flora e fauna do planeta, Essa enorme variedade de animais, plantas, microrganismos e ecossistemas, muitos únicos em todo o mundo, deve-se, entre outros
fatores, à extensão territorial e aos diversos climas do país. O Brasil detém o
maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quarto de répteis. Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal.
A Geologia é a
ciência que estuda o planeta Terra, os materiais que o constituem, a sua estrutura e
dinâmica interna, os agentes e os processos que modelam a sua superfície, a sua
história, a sua evolução, etc., etc.
Quando observamos o mundo físico que nos
rodeia, sobre o qual caminhamos, no campo ou na cidade, aquilo de que
imediatamente nos apercebemos é da enorme variedade de elementos e de processos
geológicos que o constituem: as rochas e os minerais, os vales e as montanhas, os fósseis, os rios, a erosão costeira, os estratos sedimentares e
os vulcões, as arribas litorais, os sismos e os tsunamis, as dunas,
o carvão e o petróleo... etc. etc., etc., em suma a geodiversidade!
Cada rocha tem química própria e é a
alteração destas rochas diversificadas que formam os solos substrato da
biodiversidade
Em suma, a biodiversidade depende da
geodiversidade junto com o clima. Sem geodiversidade, não há biodiversidade.
É razoável delimitar, portanto, reservas
ambientais no Tapajós utilizando tão somente critérios de biodiversidade? Se a
própria depende da geodiversidade; não!
É
cientificamente absurdo e um erro económico, político e social
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