terça-feira, 7 de outubro de 2014

Fácil achar os filhos, difícil é achar a mãe dos diamantes

desenho de Antonio Liccardo da Ufop
Ver também do mesmo tema: o elevador dos diamantes

Achar um lamproito ou kimberlito na floresta amazônica é mais difícil que achar uma agulha num palheiro

Há os tipos cenoura e em forma de taça de champanha e a maioria não chega nem a cem metros de diâmetro e como são feitos de uma rocha ultramáfica, se alteram mais rápidos dos que as rochas ao redor: resultado, não tem afloramentos de pedras, ficam nas partes baixas e até abaixo dos pântanos.
Só uma geofísica de magnetometria de ultra detalhe para detectar a presença deles abaixo.

Retirado destes corpos pequenos, os diamantes se espalham nas aluviões, o que facilita a sua descoberta. 

3 comentários:

Boa tarde. Sou geólogo e também trabalho no Oeste do Pará, mas na região de Juruti. Tenho vontade de conhecer a geologia de Itaituba e vizinhança, mas enquanto não posso ir até a província aurífera do Tapajós, me informo através do seu blog que é muito completo e aborda tanto informações de legislação quanto de geologia.
Parabéns pelos textos e se possível gostaria de ter o seu contato.

obrigado colega, o e-mail para contato é: jornaldoouro@gmail.com

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