1-
A de
Suzinski (enviada por Fernando lemos):
Nada de
novo no sol, basta reler os trabalhos do famoso Edson
Suzinski.
Ao longo do tapajós deve ter diversos pontos atuais e pretéritos que
serviram e servem de armadilhas para reter ouro.
Lá pelos idos de 1980 o FAMOSO TEÓFILO BADIN dono da mineração
Arapiranga, que durante muitos anos reteve as áreas de pesquisa do Gurupi,
requereu toda a foz do tapajós por sugestão do Suzinski, que defende a ideia de
que todos os tributários do tapajós que drenam rochas auríferas alimentam o rio
com ouro finíssimo ou coloidal, e que o grande rio ao encontrar o portentoso
amazonas sofre um freada brusca fazendo com que o ouro precipite.
A mesma ideia ele defende para a região do Gurupi uma das maiores zonas
auríferas do planeta um triangulo isósceles com um vértice no alto Gurupi e os
outros entre o caeté/Piriá e outro no Turiaçu/Maracassumé que formam os
aluviões marinhos das costas do Pará e Maranhão.
2- Teoria dos
conglomerados
Essa ocorrência não é a primeira
na zona sedimentar da bacia do Amazonas: As demais já encontradas no Km 45 da
estrada Itaituba-Rurópolis (inclusive com diamantes além do ouro), No Piracanâ (foto anexa) a 20 km ao norte da cidade de Itaituba, as próximas a Aveiro e esta última do
Remanso dos Macacos, estão localizadas a proximidade ou dentro de conglomerados basais,
ou seja, na base do pacote sedimentar e em contato com o embasamento e,
portanto derivadas do embasamento, que se conhece como globalmente mineralizado
a ouro;
A mesma coisa ocorre na região de
Altamira.
Seriam antigos cascalhos do mesmo
embasamento aurífero do Médio Tapajós ou da zona aurífera Ilha da
Fazenda-Bacaja no caso de Altamira
Mas, devemos relembrar que em
nenhum caso, houve ate agora produção significativa, essas ocorrências formando
fofocas de curta duração, pois esses conglomerados são extremamente
heterogêneos e a mineralização não mostrou continuidade até a presente data.
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