segunda-feira, 23 de novembro de 2015
A luta pelo ouro mítico do rei Salomão
Garimpo do grande Zimbabwe
Na África Oriental,
a presença de garimpagem de ouro dentro do vasto estado de Monomotapa inspirou aos
europeus a crença de que era o local das minas lendárias do rei Salomon.
Segundo a Bíblia, o Monte Ophir, na
terra de Ofir, teve o ouro mais abundante da história, perto tanto da Índia como
do Mar Vermelho. Ele inspirou o romance das minas do rei salomão do escritor
britânico Sir H. Rider Haggard publicado em 1885 e o de Roger fríson Roche, a
pista Esquecida. As ruínas de grande Zimbabwe, antiga cidade do sul Africano localizado
a quinze quilómetros a sul de Masvingo, foram o centro do Império Monomotapa
(ou Munhumutapa), abrangendo o território do hoje Zimbabwe e Moçambico
A exportação do
metal era feito através do porto de Sofala, 35 km ao sul de Beira, na província de
Sofala, ao sul do delta do Zambezio. Uma pequeno aglomeração que se tornou o
ponto focal da colonização árabe e Portuguesa, que lutaram numa competição
feroz por causadeste ouro.
O historiador portugues
Vitorino Magalhães Godinho rastreia as origens da expansão hispano portuguesa na
região desde o século XIII. Os muitos outros centros portugueses na África
Negra (Arguin, Costa da Guiné, Costa da Mina) viraram a saída para a maioria
das produções africanas ouro, marfim, pimenta e escravos. O enorme monopólio cobrindo
toda a Guiné (exceto Arguin) foi concedido em 1469 por cinco anos para um
cidadão de Lisboa, contra 200.000 reais por ano e a exploração anual de 100
milhas de costa. O ouro chegava à costa contra o escambo de grãos e algodão da India.
Em seguida, os mercadores árabes recuperaram o controle em Kilwa e Zanzibar.
Mas em 1561, um missionário Português convence o rei de se batizar. Os árabes presentes
em sua corte, ansiosos para preservar a sua influência, conseguiram a sua execução.
Uma expedição punitiva de mil Português partiu de Lisboa em 1569, mas sucumbiu
à malária na subida do Zambèzio. Em
1607, os Portugueses obtem a concessão de todas as minas de ouro de Monomotapa,
em troca de seu apoio militar contra os vassais revoltados do rei. Mas, apesar
da organização da Companhia de Guiné, eles não encontraram mais as mesmas
quantidades de ouro que os árabes tinham conseguido através do commerce e que foram
avaliados em 5,5 a 8,5 toneladas de ouro.
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